…
terra
que não se afasta por mais que os remos
esbracejem
pelo mar calado, manso,
singra-se
de frente para o arvoredo
de
onde se ouvem lamúrias distantes,
tão
distantes.
Tanta
cousa que resta, coração, entranhas,
e
o pensamento acolhe o silêncio
que
o sonhar transporta,
quão
infindos os presságios que tudo tentam purificar
de
nada valendo ser-se peregrino em si próprio.
E
nascem magnólias em perenes múrmurios,
jamais
choros ou tormentas,
e
distantes de círculos ovais,
perigeus
interiores,
soltam-se
as vozes,
como
elas se soltam, se clamam jamais o saberei.
[Interessar-me-á
saber?]
Libertam-se
das amuradas vagas que pululam sem destino,
empurrando
para terra, fragilidades,
encantamentos,
na
verdade, proclamam-se brandos os regressos,
que
eu me regresse,
que
estrelas continuem iluminando os caminhos,
encruzilhadas.
[Incandescentes
caminhos nessa
terra
que não se afasta, por mais que os remos
esbracejem,
amor meu].
“-
Na verdade vos digo, os pássaros que morrem caem no céu e as cinzas
de Maria Callas vogam pelo mar Egeu.” do ciclo uma sílfide
adormeceu no leito de uma orquídea branca.
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