domingo, 19 de fevereiro de 2012

[e quando as tuas petalas caem]

Imagem do Carnaval em Veneza (Google)

e quando as tuas petalas caem
das nuvens azuis,
e quando as tuas petalas se
misturam com o mar,
os ventos que sopram sossegam,
as calmarias regressam,
os adamastores, em bojadores
floridos,
respiram os odores das madressilvas,
e das tulipas que lá plantaste.
Queria-se o poema assim,
apenas assim,
sem tormentas, vulcões,
sem tempestade, furacões,
e no tocar do teu cabelo,
e no tocar do teu seio,
e no colar-me ao teu corpo,
[nesse teu aroma de canela],
nasce um arco-iris na noite,
e rasga-a,
na escuridão do inverno.


Não sei se é amor, não sei,
nem sei de mim, não sei,
sei da ondulação do teu corpo,
desta minha tatuagem de ti,
sei, que
me ondeio nas tuas ondas,
sei, que
quando te penso, penso-te
mar,
sei, que,
sempre assim será.
[Queria-se este poema...assim],
apenas,
assim...


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